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http://books.google.com/books?id=p4mWyNRpjAQC&pg=PA447&dq=CARTOGRAFIA&hl=pt-br&ei=KeRMTeuHH4Kr8AbS4Oi5Dg&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=1&ved=0CDAQ6AEwAA#v=onepage&q&f=false
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Nós, brasileiros, desde pequenos somos ensinados de que vivemos no melhor país do mundo. Aprendemos a ficar felizes por não termos maremotos, terremotos, furacões, tufões ou erupções vulcânicas. Nas aulas víamos a região árida Nordestina como a pior de nossas tragédias.
Quando chegamos ao ensino superior, seja engenharia, geologia ou geografia, começamos a ver os problemas ambientais de outra forma. Aprendemos sobre voçorocas, encostas, enchentes, rios, chuvas, curvas de nível e tantas outras coisas. Mas ninguém se lembra que tudo isso pode gerar tragédias ambientais que nós temos dificuldade de enxergar. Claro que os especialistas sabem e ensinam em aula, mas mesmo assim para a maioria de nós a ficha não cai. Pelo menos não a nível catastrófico. Passa por nossas cabeças apenas tragédias "normais" como a do morro do Bumba em Niterói, ocorrida em 2010.
Prova de que temos essa dificuldade de enxergar é que apesar dos orgãos meteorológicos avisarem horas antes de tragédias que vem chuva por aí, nós não fazemos nada. Será que é somente por incompetência de alguns ou porque não gera voto avisar o povo ? Não creio que seja apenas isso. Talvez um dos grandes motivos seja o não acreditar que algo catastrófico vai acontecer. No máximo uns corpos aqui e ali (de pobres) devem pensar. Afinal, o Brasil não é aquele país sem grandes tragédias ? Sem tsunamis ? Sem vulcões ?
http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/01/19/petropolis-desativou-estacoes-meteorologicas-meses-antes-da-tragedia-na-regiao-serrana-923570431.asp
http://extra.globo.com/noticias/rio/falhas-de-comunicacao-em-serie-agravaram-desastre-historico-na-regiao-serrana-do-rio-860648.html
http://www.istoe.com.br/reportagens/119998_A+MESMA+CENA+E+CADA+VEZ+MAIS+DOR+SOB+OS+DESTROCOS+PARTE+1
O que não sabemos é que as nossas “pequenas” tragédias de chuvas que geram enchentes em rios e desabamentos em encostas podem ser dos piores tipos de tragédias ambientais possíveis. Piores que vulcões, terremotos ou furacões.
Na China, em 1931, morreram milhões de pessoas (não escrevi errado não, foram milhões) em enchentes de rios. Veja nos dois links abaixo:
http://en.wikipedia.org/wiki/Yellow_River
http://www.guiky.com.br/2010/04/10-maiores-desastres-naturais-da-terra.html
Essa foi a pior tragédia ambiental da História. Normalmente pensamos em furacões, vulcões ou terremotos e não damos valor para qualquer chuvinha. Até na Bíblia, mesmo os céticos já sabem que muitas passagens são verificadas como possíveis ou prováveis de terem acontecido, consta a pior tragédia como sendo o Dilúvio de Noé. Mesmo que seja apenas folclore, o consenso bíblico é em torno de chuvas e não de terremotos ou vulcões.
Mas, em nosso país, além do problema de não acreditarmos que temos um tipo de tragédia ambiental anunciada também sofremos do problema de memória (como é de hábito ao Ser Humano e mais ainda por aqui).
Em 1967, na serra das Araras, também no Rio, tivemos uma das maiores tragédias ambientais brasileiras. O número de mortos comprovados não foi o maior do que algumas outras tragédias ambientais brasileiras ("apenas" poucas centenas), mas pelo tipo de desastre estimou-se que tenham morrido bem mais de 1000 pessoas, inclusive pelo número de desaparecidos.
Veja em:
http://diariodovale.uol.com.br/noticias/4,34343.html#ixzz1BRIymNZf
http://www.ufpe.br/rbgfe/index.php/revista/article/viewFile/76/76
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100113/not_imp494694,0.php
http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/sp/area+destruida+em+1967+foi+reocupada+em+caragua+sao+paulo/n1237959532790.html
Não adianta (pelo menos até a atual Tragédia Serrana, e espero que mude algo...) avisar. Por ironia do destino o IPRJ, instituto politécnico da UERJ em Nova Friburgo, que sofreu muitos estragos na tragédia, teve trabalho realizado por um aluno que consistiu no desenvolvimento de um sistema para processamento de imagens estereoscópicas a partir fotografias aéreas, objetivando a identificação de possíveis áreas de risco em encostas.
Veja em:
http://www.eng.uerj.br/noticias/1295230262-Quinta+feira+8+de+Julho+de+2009+Tragedia+Pesquisada+e+Anunciada+
Veja a tragédia no IPRJ:
http://www.eng.uerj.br/noticias/1295155478-IPRJ+Sofre+Grandes+Estragos+Com+As+Chuvas+da+Tragedia+Serrana
E o tempo está doido essa semana no Rio de Janeiro. Até tornado tivemos, e não foi na BR-3 e sim em Nova Iguaçu e adjacências:
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2011/01/ventania-deixa-casas-destelhadas-e-ruas-sem-luz-no-rio-e-na-baixada.html
Esperamos que nosso governador esteja certo e que Tupã realmente resolva os problemas nos próximos 4 anos.
Rio de Janeiro, 19 de janeiro de 2011
Marco Antonio Perna
Engenheiro Cartógrafo e Analista de Sistemas.
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Por volta de 1997 montei um "poderoso" mapa clicável do Brasil. Apontava-se o cursor do mouse no Estado e ao clicar ia-se diretamente nas informações do determinado Estado. Algo bem rudimentar hoje em dia mas na época era bastante aceitável. Como não era bonito e não vi grande vantagem em relação a uma opção de selecionar os Estados pelas siglas num formulário, parei de usar o mapa e não pensei mais no assunto.
Porém hoje vi um mapa clicável em flash que me chamou a atenção. Ao longo dos anos devo ter visto outros parecidos, mas esse especificamente me despertou novamente o interesse. Infelizmente como é em flash, é tecnologia fechada e paga. Não é caro para quem for ter um site rentável, mas para mim apenas para ficar bonitinho fica inviável, fora que funciona bem a nível mundial, mas não tem os Estados brasileiros.
Segue o link:
http://www.movie-locations.com/places/map.html
Mas, como fiquei curioso, procurei um daqueles antigos mapas clicáveis em html e achei um bem mais bonito do que eu tinha feito. No fundo é a mesma coisa do que eu tinha feito, mas esse tá bem bonito.
Segue o link:
http://penta2.ufrgs.br/edu/webpage/mapaBrasil.html
[ ]s
Perna
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GlobCover vai permitir estudo aprofundado sobre consequências das alterações climáticas na superfície terrestre.
Está disponível na internet, e de maneira gratuita, o mapa mais detalhado do mundo, resultado de um projeto entre a Agência Espacial Europeia (ESA) em colaboração com a Universidade Católica de Louvaine, na Bélgica.
De acordo com a agência espacial, o mapa tem uma resolução de 300 metros, como o instrumento MERIS (Medium Resolution Imaging Spectrometer) o que faz com que esta seja a cartografia mais detalhada e ilustrativa da vegetação do planeta Terra e dos acidentes geográficos na sua superfície.
O mapa foi desenhado, durante um ano, a partir dos dados recolhidos pelo satélite Envisat da ESA no período compreendido entre o primeiro dia até ao último dia do ano 2009. Por sua vez, os investigadores da universidade belga e da ESA encarregaram-se de lhes dar uma forma.
A ONU também participa no projeto através da Organização para a Agricultura e a Alimentação (FAO) e do seu programa para o Meio Ambiente (UNEP).
O mapa vai ser utilizado para atualizar os dados disponíveis sobre os efeitos das alterações climáticas na superfície terrestre e indentificar, com antecedência, em que zonas do globo é provável que ocorra uma emergência.
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Ótimo site sobre cartografia na escola. Tem mapas em anaglifo/3d, maquetes de relevo em isopor, e muito mais, além do livro do autor.
http://cartografiaescolar.wordpress.com/
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