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Marco Antonio Perna é analista de sistemas e pesquisador, com mestrado em sistemas e computação. Desde 1997 pesquisa a dança de salão sendo o criador do portal Agenda da Dança de Salão Brasileira que no final do século 20 uniu os dançarinos brasileiros pela internet. É autor do livro "Samba de Gafieira: a história da dança de salão brasileira", do livro "Dança de Salão Personagens e Fatos" e já escreveu artigos e textos de danca de salão para os Correios e para jornais de dança como: Dança e Saúde, jornal Dance, Dance News e Falando de Dança. Também escreveu artigo para o livro da coleção "As Melhores Dicas da Dança de Salão", da editora Delprado. Participou de congressos de dança de salão e promoveu seis edições do congresso Salão Rio Dança. Como dançarino de salão teve aula com Jaime Arôxa e seus instrutores e também com João Carlos Ramos da Cia. Aérea.
Chega de chá d.. digo de saudade - O Filme
Feliz da vida fui assistir ao badalado filme Chega de Saudade em uma sessão para imprensa, no Rio de Janeiro. Brasília já tinha visto e dançado e a sessão em São Paulo tinha sido na semana anterior. Finalmente tinha chegado a vez do Rio. É claro que nem tudo foi festa, começando pela minha chegada no cinema errado quando rapidamente tive que ver meu email numa lan-house e conferir o endereço. Chego então esbaforido e aguardo a sessão começar. Ao contrário de sessão para video-locadores, a sessão para imprensa não tem paparico algum, ótimo para a imparcialidade. Pela sinopse sabemos que o filme retrata um típico baile da melhor idade paulistano e suas idiossincrasias, com histórias cotidianas de seus frequentadores.
"Chega a hora do baile e, claro, temos os preparativos normais, gente chegando, DJ arrumando equipamento e música começando a tocar. Ao chegar no salão escuto um lindo samba instrumental e vejo os primeiros passos de dança da noite. Pagode paulista era o que o casal estava dançando, claro, estou em São Paulo, mas a maioria estava dançando o carioquissimo samba de gafieira. Sentado e bem acomodado vejo o eterno campeão das pistas Álvaro chegando com Alice. Estou com sede, tento chamar o garçon mas ele passa direto. Começa então a tocar "Disritmia" na voz do próprio Martinho, afinal a banda ainda não estava pronta e ainda estava na hora da música "mecânica". Aliás, eu normalmente até prefiro música original com DJ do que banda, mas essa noite a Ana ia cantar e a voz dela realmente vale a pena. Quando então ela começa cantando "Não deixe o samba morrer", eu que já estava com comichão para dançar começo a subir pelas paredes. Mas não tinha dama do meu gosto e sou muito exigente, ainda mais agora que estou fora de forma, se não tomar cuidado é mico na certa... Eu tinha vindo por causa do Marquinhos, o DJ. Tinham me dito que ele mandava bem. A Bel, sua namorada, tinha me adicionado no orkut no mês anterior. Só que nem pude falar com ele porque ele estava preocupado com a Bel pois a tinha trazido pela primeira vez ao baile e quando dava folga no som ele sumia atrás dela. Também, trazer namorada que nunca dançou para baile é a maior furada. Pude então observar o baile, coisa que normalmente eu não fazia, pois sempre que ia aos bailes eu dançava e não dava tempo de ficar prestando atenção. Comecei a perceber o pessoal azarando na maior cara-de-pau e pouca-vergonha, era beijo na boca, olhares furtivos, convites indecorosos, casais se esfregando. Eu nunca tinha visto isso em anos de bailes no Rio de Janeiro. Será que os bailes em São Paulo são diferentes ou eu é que só me preocupava em dançar e não notava ?? É verdade que já tinha visto tudo aquilo antes, mas nunca numa só noite. Tudo o que eu imaginava acontecer em festas raves ou bailes funks estava acontecendo, inacreditável !! Enfim, muitas surpresas e finalmente me toco que eu estava tomando o maior chá de cadeira. Será que era por isso que eu comecei a achar que não conhecia aquele lugar ? Afinal, eu só dançava em bailes e nunca observava tão atentamente. Ah, vejo o Ernesto vindo em minha direção. Ia finalmente perguntar o que estava acontecendo mas ele passa direto, transtornado. O Eudes então, não saía de perto de uma menininha que não dava para ver o rosto e não me deu nem um oi. Acho que ele vai apanhar hoje, a Marici, que é cacho dele, estava uma arara e com razão. Chega então o final do baile e meu primeiro chá de cadeira. Passei o baile inteiro doido para dançar, parecia que ninguém me via ali, sentado na platéia do cinema...."
Chega de Saudade conseguiu a proeza de me transportar para dentro do filme, dava para esquecer que eu estava no cinema e não numa mesa do baile. E no final do filme, infelizmente ao contrário da exibição de Brasília, na sessão que fui ninguém dançou...
Acredito ser este o primeiro filme brasileiro com tema específico de dança de salão depois dos filmes da época da lambada. Felizmente no teatro temos já várias peças realizadas e espero que este seja o primeiro de muitos filmes. As histórias do filme ocorrem dentro de um salão de baile, mas estão longe de serem histórias de dança, são histórias de vida, com alegrias e tristezas inerentes ao ser humano.
Marco Antonio Perna
Rio de Janeiro, 19 de fevereiro de 2008
Veja a página do filme e trailers clicando aqui.
Cobertura fotográfica do lançamento no Rio.
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(o texto abaixo originalmente foi email sem acentos)
Rio, madrugada de 11 de marco de 2008. Acabei de chegar da pre-estreia do Chega de Saudade. Foi bom ver duas vezes para refletir melhor. O filme eh muito bom, embora muito particularmente eu nao goste da linha Robert Altman que o filme segue (embora de longe), mas admito ser um gosto puramente pessoal. Cada detalhe do filme remete a parts. Resta saber o que vao pensar as pessoas que nao sao do meio da danca de salao depois do filme. A maioria jah acha que eh coisa de velho, agora vao achar que eh de velho safado...
Digo isso porque, pelo menos no Rio e em bailes que fui em outros estados, dah perfeitamente para levar criancas a baile, mas nesse do filme soh crianca acima dos 18...
Fiquei com a impressao tambem de que em Sao Paulo os bailes sao assim. Alguem pode relatar como sao os bailes de Sampa ? Parece que sao proibidos para menores... Jah estou instigando mesmo... Podem malhar. Espero, apos o dia 21 quando o filme estreia, que voces me digam que estou muito careta e que o filme nao vai denegrir nosso meio, ou que concordem ou reclamem comigo. Acho que esse filme vale o debate.
A pre-estreia no Rio foi no Cine Palacio, na Cinelandia. Infelizmente eh um cinema antigo que esta precisando de reforma, nao deu para notar se jah estao reformando, estava um lixo. O ar nao estava ligado e na sala de espera estava insuportavelmente quente. Pelo menos ao entrar na sala de exibicao n A presenca dos atores e producao do filme compensou qualquer calor ou espera. Estavam lah prestigiando: Leonardo Vilar, Maria Flor, Paulo Vilhena, Elza Soares, Betty Faria, Stepan Nercessian e a diretora Lais Bodanzky. Alem, eh claro, de inumeros membros da producao e alguns outros atores do filme. Depois do filme a festa de lancamento foi no Lapa 40 graus, casa noturna do Carlinhos de Jesus (que estava lah, eh claro) ao lado do tradicional clube dos Democraticos, na Lapa, com show da Elza Soares e a banda do filme. Infelizmente nao pude ficar ateh o final, mas posso dizer que a casa eh linda Chega de Saudade eh um filme que veio para marcar presenca e eh importante que todos nos fiquemos atentos a ele.
A propria Danca dos Famosos, do Faustao, tem muitos defeitos e equivocos (ao contrario do filme que peca pela autenticidade), a comecar pelo juri tecnico (tirando Jaime e Carlinhos, eh cl Desculpem se estou sendo chato, mas eh importante chamar a atencao para certos pontos e nao empurra-los para debaixo do tapete.
[ ]s
Perna
Sinopse: História ambientada durante uma noite de baile, num clube de dança em São Paulo. A trama começa ainda com a luz do sol, quando o salão abre suas portas, e termina ao final do baile, pouco antes da meia-noite, quando o último frequentador desce a escada. O espectador acompanha, em uma única noite, os dramas e as alegrias de cinco núcleos de personagens frequentadores do baile. Mesclando comédia e drama, Chega de Saudade aborda o amor, a solidão, a traição e o desejo, num clima de muita música e dança.
Data de Estréia: 21 de Março 2008
FICHA TÉCNICA
Laís Bodanzky - Diretora
Luiz Bolognesi - Roteiro
Caio Gullane e Fabiano Gullane - Produtores
Gullane Filmes e Buriti Filmes – Produção
Miravista, Globo Filmes e ARTE France - Co-produção
Walter Carvalho – Direção de Fotografia
Marcos Pedroso - Direção de Arte
J. C. Violla - Coreografia
BiD - Trilha Sonora
ELENCO PRINCIPAL
Tônia Carrero (Alice), Betty Faria (Elza), Cássia Kiss (Marici), Stepan Nercessian (Eudes), Paulo Vilhena (Marquinhos), Maria Flor (Bel), Elza Soares (Ana) e Leornardo Villar (Álvaro).
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Opiniões/Comentários
Eu gostei!
Confesso que fui ver o filme de pé atrás, achando que iria detestar, a julgar pelas opiniões colhidas aqui e ali no meio da dança. Daí, o fato de ter gostado do filme, ter um pouco mais de peso, né não?
Para quem frequenta bailes há dez anos e atualmente fica só na torre de observação, com o dedo no disparador da máquina fotográfica, nadinha ali me surpreendeu em termos de figuras que se encontra pelos salões. Surpreendeu-me, sim, a fotografia do filme, com close nos atores que estavam praticamente de "cara lavada", sem a produção que vemos nas novelas globais e que consegue transformar abóbora em Cinderela.
Ficou evidente para mim que a intenção não era retratar a técnica da dança, mas os sentimentos dos personagens, sua expectativa para aquele baile, daquele dia, suas alegrias, fobias, frustações, ansiedades.
Eu me diverti vendo ali registrado que pessoas mais velhas também têm o mesmo comportamento de jovens em suas baladas. E não estão nem aí para o tempo que passa e exige moderação. "Sei, você quer que eu deite no caixão e espere a morte chegar?", diz um deles, que acabara de sair de uma "saia justa", à pessoa que lhe tirava a pressão e lhe fazia recomendações. Outro, feliz por retornar à pista de dança, diz ao amigo como escapou da morte e como pensava nos bailes que estava perdendo!
Muitas pessoas idosas, feias e mal vestidas? Note-se que se trata de uma gafieira das antigas, em bairro de classe menos abonada. Mas a alegria é contagiante e a música faz qualquer esqueleto balançar (perdoem-me o trocadilho). Isso a diretora demonstra bem, ao registrar o comportamento da jovem Bel. Ela a princípio achou uma chatice acompanhar o namorado ao trabalho. Mas, tão logo ela chega, é bem acolhida numa mesa e começa a perceber o alto astral das pessoas. Ela se deixa envolver pelo clima, se interessa em aprender a dançar, e até se redescobre, ao final do filme.
A cena da paçoça já está inscrita no meu caderninho como a cena mais representativa do lema "deixa a vida me levar" ou "me engana que eu gosto"!
E quem achou os personagens feios, deveria prestar mais atenção ao seu entorno. E ficar acompanhando sua figura no espelho. Afinal, todos - se Deus quiser - chegaremos lá. Com nossas rugas, abdomens salientes, quilinhos a mais, joanetes... Mas, tomara, com saúde para subir as escadas dos sobrados e se deixar contagiar pela música.
Leonor Costa
editora do Jornal Falando de Dança
em crítica publicada na edição nº 7 do periódico acima (maio/2008)
09-05-2009
Crítica (tardia) ao filme “Chega de Saudade”, dirigido por Laís Bodanzky.
Foi com grande desprazer, digo vergonha e até raiva, que saí do teatro do SESC de Nova Iguaçu, no dia 09-05-2009, após a exibição do filme “Chega de Saudade”. A iniciativa do SESC em apresentar filmes nacionais é maravilhosa pois ajuda a desmistificar a visão que grande parte da população ainda tem acerca do cinema nacional, porém a escolha do filme, essa sim, nos trouxe grande constrangimento.
A vergonha se deu pelo fato de eu ter convidado todos os alunos e amigos para assistirem a um filme nacional que, em teoria, deveria mostrar o cotidiano dos dançarinos, professores e frequentadores da Dança de Salão e seus bailes, quando na verdade, o que se viu foi uma visão deturpada e preconceituosa do Baile de Dança de Salão.
Imaginava eu que nós, que fazemos parte do contexto em questão, já havíamos sofrido todos os preconceitos num período remoto – quando éramos tidos como homossexuais, michês, prostitutas e etc. somente pelo fato de praticarmos Danças de Salão – antes de esta mostrar sua cara em programas de televisão e filmes, porém vi que ainda há um grande caminho a ser percorrido para que todo o preconceito, que ainda está arraigado em nossa sociedade, se esvaia.
O filme em questão mostra um ambiente que envergonha toda a sorte de pessoas que se fazem necessárias para a realização de bailes de Dança de Salão, desde o dono do espaço até os dançarinos, passando por garçons, DJ’s, promoters, etc.
A raiva se deu com o enredo e com as cenas que o filme mostra. O enredo em questão mostra um ambiente onde predominam casais que coabitam com a infidelidade, com a falta de respeito pelo(a) parceiro(a), com a libidinagem. E o pior de tudo é que mostra cenas fortes... Se uma pessoa que não conhece o ambiente da Dança de Salão vir o filme em questão nunca permitirá a si mesma e aos seus de penetrarem neste ambiente. A cena de uma mulher se masturbando no banheiro após dançar um tango e, se somente isso não fosse o bastante, logo após sendo masturbada pelo dançarino do tango em questão em pleno baile é de péssimo gosto.
A profissão de personal dancer é uma das que ainda traz em si muitos preconceitos, e o filme “Chega de Saudade” a faz parecer ainda pior, pois ela é realizada de forma descarada, como se o personal fosse um objeto a ser avaliado e depois ele recebe por fazer uma dança e “dar um amasso” num canto do salão em uma personagem.
Ao assistir ao filme percebi que a visão que se tem é que todos os homens que frequentam os bailes são casados e traem suas respectivas mulheres no baile, inclusive com a aceitação das amantes e da esposa; que as mulheres vão ao baile apenas com a finalidade de conseguirem um parceiro sexual, que não precisa ter a menor afinidade para a realização de tais fins; e, se não fosse o bastante para que o filme manchasse a imagem da Dança de Salão, ele ainda traz uma séria mensagem: Não deixe sua namorada perto de um dançarino, pois você irá perdê-la!!! O quadrilátero amoroso formado pelos personagens de Stepan Nercessian, Paulo Vilhena, Maria Flor e Cássia Kiss dá a impressão de que o dançarino é um ser que tem o dom de convencer toda e qualquer mulher, não importando quantas besteiras ele tenha feito.
O filme é preconceituoso, e não há outra palavra que dê melhor definição. Impressiona-me o quanto esse mesmo filme tenha sido premiado e divulgado sem que eu tenha visto qualquer crítica dos meios que representam a Dança de Salão – e também na internet – a todas as atrocidades que o mesmo comete. Espero que isso se dê pelo mesmo fato que me leva a escrever estas linhas somente agora, pois eu o assisti somente na semana passada.
Sem mais para o momento,
Jean Silveira
Professor de Dança de Salão e Dançarino
07/04/2008
Queridos amigos,
O jornal Dance Campinas recomenda uma sessãozinha de cinema com o filme "Chega de Saudade", que está nas salas do Kinoplex e Cinemark (aqui em Campinas) e em várias salas de São Paulo.
O filme retrata dramas e conflitos de personagens que frequentam o tradicional salão de baile paulistano União Fraterna, localizado em Água Branca.
Curiosa, fui xeretar o site da casa: www.uniaofraterna.org.br
O vídeo é divertido pela atuação do elenco e principalmente pela identificação dos diversos "estereótipos" bem notáveis nos bailes até os dias atuais.
Abraços,
Luiza Bragion Jornal Dance Campinas
07/04/2008
Saudações dançantes!
Eu assisti o filme no final de semana.
Acho que o que tinha que ser dito sobre ele já foi escrito aqui.
Para mim o filme reforça a idéia de que filme brasileiro é apelativo e sexual....
Realmente, ele é pésssimo para a imagem da dança de salão, sem preconceito ao pessoal de 3a idade, mas ele mostra apenas um baile com muita gente idosa, e as pessoas podem continuar com a imagem de que "dança de salão é coisa de velho".
A parte sexual então, nem se fala, realmente não acontece tudo aquilo em um baile aqui em São Paulo, muito pelo contrário, eu me lembro, quando eu comecei a dançar, que fui no baile do Club Homs com meu namorado, ele foi embora mais cedo, e eu fui dar um beijo um pouco melhor do que um selinho na saída... O segurança já veio separar, dizendo que não podia... E realmente não se vê o pessoal se agarrando em bailes como mostra o filme...
A mim não cabe analisar a intenção do diretor, mas sim, o que isto pode refletir em nosso meio. Não acho que melhora em nada a dança de salão, muito pelo contrário, o filme só piora.
Um abraço dançante!
Solange Gueiros
31/03/2008
Srs,
Fui ver o filme e no geral, posso dizer que apesar de tudo, gostei do filme pela mensagem que ela tenta passar para a terceira idade. É claro que o filme tem algumas cenas apelativas, distorcendo completamente do que realmente acontece em um baile de dança de salão.
Entendo que a Diretora procurou passar para o público e para as pessoas da "boa idade" uma mensagem de otimismo, de vida, de alegria. Hoje, a maturidade proporciona uma certa loucura e o idoso não se entrega ao ostracismo, ele vai à luta, ele ama, ele paquera, ele dança, ele frequenta academias de g
Infelizmente, fiquei decepcionada com algumas cenas do filme, onde é transmitido ao público, principalmente aos que não conhecem um baile de dança de salão, uma idéia de que algumas senhoras estão ali no baile para tirar o atraso da sua vida sexual. Será que isso acontece muito em S.Paulo ?
O que vejo nos bailes e nas casas noturnas dançantes , que freqüento em minha cidade no Rio de Janeiro, são pessoas que estão ali pelo simples prazer da dança, da diversão; são pessoas, que difìcilmente fumam ou bebem; são grupos de amigos(as); ou são grupos de senhoras, que se utilizam do recurso d
É uma pena que o filme tenha ficado centrado numa imagem de um baile de "pegações" da maior idade, não mostrando o verdadeiro encanto e a magia da dança a dois, a entrega de casais em dois ou três minutos de música, debaixo de um respeito mútuo, sem segundas intenções.
A vergonha me fez descartar a vontade de levar a minha mãe, meus filhos para assistirem ao filme, porque correrei o risco de passar uma imagem vulgar dos bailes de dança de salão, a qual não é verdadeira.
Você indicaria este baile para a sua digníssima mãe?
Angela Vega
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